Ao menos seis pessoas foram mortas em um tiroteio nos arredores de Jerusalém, nesta segunda-feira (8). A polícia descreveu a ação como "um ataque terrorista", um dos mais letais na cidade nos últimos anos.

Além dos óbitos, mais de 20 pessoas ficaram feridas, sendo que pelo menos seis estão em estado grave, com ferimentos de bala. Paramédicos que chegaram ao local encontraram as vítimas caídas na rua e na calçada perto de um ponto de ônibus, algumas delas inconscientes.

A polícia israelense informou que os agressores foram mortos a tiros no local por um soldado e um civil armado. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, afirmou posteriormente que os atiradores seriam palestinos da Cisjordânia ocupada por Israel.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se deslocou ao local, ao lado do ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, e afirmou que as forças israelenses estavam perseguindo os suspeitos que ajudaram a dupla.


O tiroteio ocorreu em meio a quase dois anos de guerra em Gaza, onde o conflito de Israel contra o grupo militante Hamas deixou o território devastado. Na Cisjordânia, os palestinos enfrentam restrições militares mais rigorosas e um aumento nos ataques de colonos judeus.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, divulgou um comunicado condenando "qualquer ataque a civis palestinos e israelenses". Mas, em comunicado, o Hamas elogiou os dois "combatentes da resistência" que realizaram o ataque, sem assumir a responsabilidade pelo ato. O mesmo foi feito pelo Jihad Islâmica, que também não reivindicou a autoria do ataque.